Biometria facial, sem contraprova, perderá força até 2026

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A biometria facial sem contraprova, uma vez considerada uma solução promissora para verificação e autenticação de identidade, está enfrentando desafios significativos que podem reduzir sua eficácia até 2026. De acordo com uma pesquisa recente do Gartner, até essa data, cerca de 30% das empresas globais não devem mais considerar as soluções atuais como confiáveis ​​sem uma contraprova robusta.

 

Desafios enfrentados atualmente

Atualmente, o processo de verificação e autenticação de identidade com biometria facial é realizado principalmente por meio da detecção de ataque de apresentação (PAD) para confirmar a liveness, ou seja, se a pessoa é ela mesma, com ações simples como mexer a cabeça, sorrir ou piscar o olho. No entanto, o Gartner alerta que o PAD não é mais suficiente devido aos avanços na tecnologia de deepfakes, que são capazes de enganar as soluções de biometria facial com ataques de injeção digital, permitindo que um atacante acesse sistemas usando fotos e vídeos sintéticos.

Além disso, os ataques de injeção digital cresceram exponencialmente, aumentando em 200% apenas em 2023, demonstrando a necessidade urgente de soluções mais avançadas de verificação de identidade. Portanto, o Gartner recomenda que os fornecedores desse tipo de serviço adicionem uma camada adicional de proteção, como a detecção de ataques de injeção digital (IAD) e inspeção de imagens, para aumentar a segurança e a confiabilidade das soluções de biometria facial.

 

Validações relacionadas ao celular

Em quase todo processo de onboarding, incluindo o processo de validação de biometria facial, ocorre por meio de um celular. Com isso levado em consideração, validar a segurança de um número de telefone, tanto para saber sua origem, como para garantir que aquele número não tenha sido fraudulentamente desviado do real dono, é fundamental para mitigar ou mesmo eliminar as selfies em várias etapas de relacionamento.

No caso de saber sobre um determinado número, é possível validar o quão recente e que tipo de comportamento de uso aquele número possui, determinando seu risco de ser usado para fins indevidos. Para processos mais vulneráveis, basta ao criminoso emitir um número de celular pela internet para estar apto a praticar atos ilícitos.

Já o SIM swap é uma técnica utilizada por cibercriminosos para assumir o controle do número de telefone de uma vítima. Funciona da seguinte forma: o criminoso entra em contato com a operadora telefônica da vítima, fingindo ser ela própria, e solicita a transferência do número de telefone para um novo chip SIM que está em posse do criminoso.

Assim que o número é transferido para o novo chip, o cibercriminoso passa a receber todas as mensagens e chamadas destinadas à vítima, possibilitando o acesso a códigos de autenticação e outras informações sensíveis. Isso pode permitir que o criminoso assuma o controle de contas bancárias, redes sociais e outras plataformas online da vítima, comprometendo sua segurança e privacidade.

 

Conte com a Fast Moving para mais segurança

Em resposta a esses desafios, a Fast Moving desenvolveu duas soluções em seu portfólio que atacam diretamente esta crescente vulnerabilidade das selfies:

  • O Fast Mobile Risk, e
  • O Fast Sim Swap

O Fast Mobile Risk retorna uma indicação de bloqueio para números vulneráveis, bem como um score para que a instituição possa tratar casos sensíveis para seu negócio.

Já o Fast Sim Swap permite verificar se aquele número de celular teve uma troca recente, cenário em que a vulnerabilidade às fraudes está no seu pico.

Se você deseja saber mais sobre como proteger sua instituição e seus clientes contra fraudes, entre em contato com um dos especialistas da Fast Moving. Estamos aqui para ajudar a garantir uma experiência segura e tranquila para todos os usuários.

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