Mercado financeiro: quais são as inovações para 2023?

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Mercado financeiro: quais são as inovações para 2023?

Prever quais são os temas mais quentes do mercado financeiro e quais são as melhores decisões de investimento não é um exercício de futurologia. Especialistas de mercado analisam dados, histórico e projeções para chegar às perspectivas mais prováveis ​​para apresentar aos seus clientes.

Portanto, entender quais são as tendências para 2023 no mercado financeiro não é uma tarefa tão difícil assim. A movimentação de grandes conglomerados financeiros, startups e demanda dos consumidores são os melhores indicadores do que está por vir em tecnologia e serviços.

Neste artigo, destacamos 5 dessas tendências e explicamos por que as instituições financeiras estão investindo tanto nelas. E, claro, sua empresa também deve buscar essas oportunidades.

As principais tendências para o ano que vem!

1- Pagamentos instantâneos

O Pix começou a operar no Brasil em novembro de 2020. Porém, tem se mostrado um meio de pagamento tão eficiente, superando boletos bancários e até cartões de crédito, que hoje, menos de dois anos depois, parece impossível nos imaginarmos sem tal tecnologia.

Os sistemas de pagamento instantâneo estão em ascensão e qualquer oportunidade de facilitar a vida dos consumidores é bem-vinda. Uma opção que deve ganhar terreno ao longo do ano é a opção de Saque por meio do Pix, com o esperado aumento de estabelecimentos que aceitarão esta funcionalidade. Além disso, outras funções estão na agenda do Banco Central, ampliando ainda mais as inovações possíveis a partir deste ecossistema.

Os aplicativos que integram a tecnologia em dispositivos vestíveis, como relógios e pulseiras, e sistemas de pagamento sem contato estão em alta. Espere mais nos próximos meses, incluindo melhorias nas soluções existentes.

2- Foco na experiência do cliente

Falando em soluções que beneficiam a vida do consumidor, não podemos deixar de mencionar a experiência do cliente. O termo em inglês refere-se a tudo o que pode facilitar nossa vida, desde o pagamento até as soluções de seleção de investimentos. O consumidor deve estar no centro da experiência — e sua empresa definitivamente deve estar nisso.

Pare um pouco e pense: como eram os serviços financeiros há cerca de 5 anos e como são hoje? Existem muito mais opções no mercado, muitas taxas que eram cobradas deixaram de existir (ou perderam o sentido) e a competição entre as instituições financeiras ficou muito mais acirrada. O consumidor com certeza ganhou, mas a evolução não para por aí. Ainda há muito espaço para melhorias e crescimento nesse aspecto.

Já se nota um movimento das instituições financeiras de buscar alternativas do onboarding a validação de transações que não gerem atrito com seu cliente, como por exemplo, o uso das selfies, que ninguém suporta mais usar. É esperado que em 2.023 tecnologias attritionless ganham mais espaço para realizar validações dos clientes sem que eles percebam, ampliando o encantamento na jornada financeira.

3- Personalização nos serviços ofertados

A melhor experiência para um consumidor pode não ser a mais interessante para outro. Se antes os clientes tinham que correr de uma instituição para outra para satisfazer suas necessidades, hoje é possível (e esperado) que a mesma empresa ofereça uma solução sob medida para todos.

Em outras palavras, a customização está em ascensão. Isso inclui não apenas a interface do aplicativo, mas também pacotes de serviços, sistemas de serviços, opções de investimento e qualquer outra coisa que o cliente considere personalizável.

Um passo adiante em 2023 é de que a comunicação financeira, como faturas, sejam personalizadas para atender às demandas e para impulsionar o cross selling de produtos.

4- Open banking

É bem provável que você tenha ouvido o termo “sistema bancário aberto” em algum momento nos últimos meses. Isso é mais do que uma tendência, é um movimento de mercado que pode ser percebido não só no sistema financeiro, mas em diversas outras áreas.

O Open Banking nada mais é do que um projeto do Banco Central do Brasil em que os dados do cliente pertencem ao próprio cliente e não mais à instituição financeira e podem ser facilmente compartilhados para outras instituições. Isso não só agiliza as operações financeiras, como também abre um leque de opções para que o consumidor tenha mais opções de serviços.

5- Real digital

Após a revolução do PIX, espera-se que a próxima grande inovação financeira digital aconteça no Brasil. A partir do ano que vem, o país deve ter sua própria moeda digital, o Real Digital. Os testes-piloto com a nova moeda, que deve funcionar como uma extensão do real físico, estão previstos para começar em 2023, segundo o Banco Central do Brasil (BC).

A moeda digital do banco central será uma expressão da nossa moeda soberana. Com ele, será possível oferecer novos serviços e maior segurança para as transações realizadas digitalmente, possibilitando até mesmo condicionar o acesso àquele dinheiro digital a uma transação específica, como uma venda de carro ou imóvel, ou mesmo um empréstimo e pagamentos de benefícios sociais.

A versão digital do real é suportada pelo conceito de CBDC (Central Banks Digital Currencies), que são moedas digitais criadas por bancos centrais em vários países ao redor do mundo. Ao contrário das moedas digitais tradicionais como o Bitcoin, o Real Digital terá respaldo e garantia do BC e do governo brasileiro, assim como o dinheiro físico.

Conheça a Fast Moving

A Fast Moving tem a missão de ser líder global de experiência do cliente para as empresas usuárias de suas soluções. Para isso, combina expertise consultivo e soluções tecnológicas turnkey, com algoritmos criados a partir de técnicas de Design Thinking para encurtar o tempo de implantação e de retorno do investimento em suas soluções.

Nosso objetivo é potencializar a experiência de seu cliente em sua jornada desde a captação, aumentando a ativação e geração de receita em seu ciclo de vida.

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