Quais as principais fraudes que ocorrem dentro do mercado de Telecom?
A fraude no mercado de Telecom é um tema que, se você fizer uma rápida pesquisa na Internet, verá que é muito difícil encontrar qualquer material bibliográfico sobre o assunto. E isso, infelizmente, é um problema que assola empresas de telecomunicações de todos os portes, fazendo com que percam milhões de reais todos os meses.
Embora haja pouco material sobre esse tema, isso não significa que ele não exista. Pior, alguns tipos de fraudes neste mercado impactam em todos outros setores, uma vez que a maior parte das pessoas compram, interagem, pagam e fazem praticamente tudo a partir de seus smartphones.
No primeiro semestre de 2022, o país registrou mais de 2,8 milhões de tentativas de fraude entre 1º de janeiro e 30 de junho, segundo o Fraud Map da ClearSale, especializado em soluções de prevenção e gestão de riscos. Segundo estudo exclusivo sobre e-commerce, esse número mostra um crescimento de 9% em relação ao mesmo período de 2021.
Em valores, o valor total é superior a R$ 2,9 bilhões, segundo 165 milhões de pedidos registrados no banco de dados da empresa. Em relação ao ano passado, esse número foi quase 10% maior.
Como funciona o mercado de Telecom no quesito fraudes?
Cada vez mais empresas de todos os segmentos de mercado buscam dar liberdade aos seus consumidores, pensando em uma melhor experiência de compra e com o mínimo de burocracia. Não é diferente com as empresas de telecomunicações.
Liberdade e segurança são um equilíbrio difícil porque a tendência é criar oportunidades para transgressões. Essas falhas podem evoluir para algo maior e se tornar uma farsa, e como resultado pode ocorrer a perda de dinheiro e clientes!
Ao analisarmos o mercado de telecomunicações, identificamos uma grande quantidade de informações que são objeto de transações — como vendas, alterações de planos, ajustes de contas etc.
Dentre eles temos os presenciais e não presenciais, feitos por fornecedores próprios ou terceiros. Além da agilidade da otimização da experiência do usuário (UX), esses processos podem criar gaps para fraudes além da necessidade de analisar características regionais em função da abrangência geográfica das operações da empresa.
Os 4 principais tipos de fraudes Telecom
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Subscrição
Usando uma identidade roubada, os fraudadores contratam um serviço telefônico pós-pago e usam até que seja cancelado permanentemente devido a inadimplência. Além disso, a primeira fatura do estorno pode ser usada como comprovante de endereço para realizar outras fraudes como abrir conta digital, solicitar empréstimo, financiar veículo e outras operações fraudulentas.
Neste período de linha habilitada, o fraudador pode usar esta linha celular em nome de um laranja para realizar compras fraudulentas, tomar empréstimos bancários ou contratar outros serviços de maneira ilícita.
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Autofraude
É uma operação realizada por uma pessoa que possui a documentação, mas com sua própria assinatura falsificada. O golpe é comprar um plano de linha completo e usá-lo até que seja cancelado devido a inadimplência.
Nesse caso, quando o CPF está negativo, a pessoa alega desconhecer a compra e até ameaça processar a empresa caso a cobrança não seja revertida. Um fraudador também pode comprar um dispositivo (smartphone ou tablet) e depois pedir o reembolso, alegando ser vítima de fraude.
Novamente, o falsário pode estender sua ousadia a outros mercados a partir da fraude inicial, trazendo enormes prejuízos ao mercado.
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Venda fraudulenta de planos
Praticado por vendedores oportunistas que usam dados de terceiros ou identidades sintéticas para gerar alto volume de vendas e, portanto, ganhar uma comissão maior.
Posteriormente, os titulares dos documentos acionam a empresa por honorários não autorizados e ainda podem processar a empresa por danos morais. Se o processo de registro e contratação não for verificado com dados biométricos, fica mais difícil comprovar uma venda fraudulenta, pois o vendedor também pode alegar que quem comprou agiu de má fé.
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Fraude do SIM Swap
Entre outras variações, com os dados cadastrais da vítima (CPF, RG e outros dados pessoais), o fraudador entra em contato com a operadora de telefonia solicitando a transferência do número para um novo chip. Se a solicitação for convincente, o procedimento é realizado e, a partir daí, o fraudador pode acessar os aplicativos e serviços de mensagens e realizar novas fraudes até que o portador do chip detecte que algo está errado e bloqueie o número.
Nestes casos, a intenção é se valer do número histórico da vítima para aplicar outros golpes no mercado, muito fortemente ecommerces e instituições financeiras.
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